sábado, 26 de dezembro de 2009

Sinceridade

Sabado a noite em casa, sem depressão vira o que?
CRIATIVIDADE MIL!

Depois de assistir o zorra, o tom calvalcante, um programa sobre mulheres e estar ouvindo o altas horas, pensei...

QUE MERDA!

Que que eu to fazendo aqui!
Sim, eu quis testar minha alta suficiencia em me contentar com minha propria presença... ela realmente é agradável, mas não para o momento. Até que no msn, entra uma amiga de muitos anos e diz:

"e voce ta naquela mesmo:
msn sabado a noite?????
nunquinha que eu vou ficar online!
ninguem pode pensar que eu nao tenho uma balada para ir"


Mas como ela adivinhou, meu deus?
E como o principio da comédia é a identificação, quase morri de rir. (talvez seja por isso que eu nao ri das porcarias que assisti...)
Talvez, se alguem vier a ler isso (coisa que eu duvido bastante) deve pensar:
"E?... que que eu tenho com isso?"

Então saibam que vcs não tem nada haver com isso, mas como eu nao tenho nada mais interessante, vou ficar escrevendo....

Aí, no programa do serginho G@¨%&¨&$¨* e vi uma performace da Rita LEe...
Sim, eu acho ela do caralho! Eu acho ela um simbolo de mulher brasileira.
Ela consegue ser loucona, deve ter usado todo tipo de entorpecentes. Fala de politica, de rock, de brasil e de amor... como muitas autoras não conseguiram fazer até hj...

Ser mulher hoje é isso, assumir que somos uma mistura de cheiros, cores, sons, gostos e desejos....[acho que vou aprofundar um texto sobre isso..]

Então em homenagem a mãe do rock'n roll nacional, ai vai uma musica bacana...

BOA NOITE... aos que deitam...

BOM DIA...aos que acabaram de chegar...


Agora só falta vocÊ
Um belo dia resolvi mudar
E fazer tudo o que eu queria fazer
Me libertei daquela vida vulgar
Que eu levava estando junto à você
E em tudo o que eu faço
Existe um porquê
Eu sei que eu nasci
Sei que eu nasci pra saber
Pra saber o quê?

E fui andando sem pensar em mudar
E sem ligar pro que me aconteceu
Um belo dia vou lhe telefonar
Pra lhe dizer que aquele sonho cresceu
No ar que eu respiro
Eu sinto prazer
De ser quem eu sou
De estar onde estou

Agora só falta você
Agora só falta você
Agora só falta você

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


Apesar de eu ser um pouco contra coisas batidas, acaba que as vezes elas são necessárias!
Vai uma musica linda, dum grande poeta brasileiro.


Quase Sem Querer
Renato Russo
Composição: (Renato Russo)
Tenho andado distraído,Impaciente e indeciso,
E ainda estou confuso.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo
E tão contente.

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira.

Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber Tudo.

Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguem vê
E eu sei que você sabe.
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.

Tão correto e tão bonito:
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto.

Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009


E pela primeira vez
Ela beijou em pé!
Ela gostou do que fez.
Como nas novelas,
Ela beijou em pé
E quis faze-lo mais uma vez!

Por aquilo ser tão romântico
tão ousado e atrevido
ela escreveu em seu diário
fato por fato o ocorrido!
Ela beijou em pé
E só ela sabe como se orgulhou do acontecido.

Mais uma vez
Ela beijou em pé
e mais outra vez
Ela beijou em pé,
E logo aquilo passou a ser natural.

Ela beijou em pé
e aquilo não a empolgava mais.
Talvez o beijo em pé
fosse um pouco pouco para sua história com aquele rapaz.

E curiosa,
começou a assistir o que passava depois do folhetim.
Ela se assustou,
mas gostou do que viu,
Talvez beijar em pé nem fosse tão fantástico assim!

Ela contou as aflições ao amado.
Certo de poder ajuda-la
O rapaz logo disse entusiasmado:
“Sei como solucionar tal enrascada!
Minha amada, vou lhe beijar deitada!”

Ela beijou deitada!
Ela gostou do que fez!
Ela beijou deitada!
E Por aquilo ser tão romântico
tão ousado e atrevido
ela abandonou seu diário.
Ela beijou deitada
E só ela sabe como se interessou pelo com acontecido.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


Foram vários os planos não concluídos que ambos chegaram a exaustão.
Ela dizia, do fundo de seu coração, que queria ter forças pra pedir pra tentarem mais uma vez. Mas ela não tem! A vontade que ele estivesse perto vinha junto com as lembranças do mal que ele a fez.
Se ela dissesse que ele não era mau, com certeza estaria mentindo. Ardiloso, calculista e mentiroso eram uns dos piores defeitos dele. Ela não suportaria isso por muito tempo. Certamente ele não deixaria de ser assim por ela.
Houveram coisas boas? Houveram! Mas a grande maioria não respondeu as expectativas da senhorita.
Bem provavelmente ele não leria estas linhas. Afinal, ele sempre foi o primeiro a ridicularizar os sentimentos escritos e publicados. Mas contar a angústia dela é poético e interessante.
A sensação de perda, apesar de não se afeiçoar tanto ao perdido, ainda lhe doida. Ele provou perfeitamente que não a admirava mais. A tratou como uma profana em momentos que seus olhos a fitavam como uma deusa.
Ela louca, tentou mostra-lo o quão equivocado estava. Mas foi em vão.
Talvez fosse desnecessário contar essa história, se não fosse tão necessário publicar o desabafo dela. A dor, que não doía mais como antes, logo logo passaria. Como sempre ocorrera.
Pelo menos ela conseguiu o que queria, lavar um pouco de sua alma com algumas lágrimas amarguradas.
Ela ainda se preocupa com ele. Mas sabe que os tropeços solitários serão os melhores ensinamentos à aquele que sempre soube se virar sozinho. Ele, por sua vez, nunca teria orgulho das conquistas de nossa guerreira. Porém, ele jamais conseguiria os méritos que ela conquistara com um belo sorriso nos lábios.
Porque ela, como ninguém, conhece as fraquezas e vicitudes do nobre rapaz. E afirma com firmeza, que outra como ela ele não conseguiria acompanhar.
Sem falar mal, mas fazendo por consequência, ela suplicava inocência para fingir que não sabia disso tudo. Pedia ignorância para poder acreditar no final feliz com seus suposto príncipe encantado.
O belo rosto da donzela irá secar. O tempo iria passar e ela não esqueceria o quanto o amou. Ela pedia em prece para que ocorresse o mesmo com o moço. Porque, mesmo ciente de tudo o que foi citado, se o infeliz sujeito a dissesse que nunca deixou de lhe amar, ela esqueceria seus depoimentos sofridos, apagaria o passado de sua mente (suadamente), abandonaria a razão e iria loucamente, mais uma vez, o amar.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Novas decorações


Olhando para a casa que deixava pra trás, lembrei de quartos da sua vida onde eu não havia entrado e os quais você fez questão de não me mostrar. Quem sabe ali não estaria o pedaço de você que eu tanto quis? Você também não conheceu meu atelier secreto, mas acho que não ia gostar.
Meus olhos viram um imóvel sem mobilia, vazio, silencioso e triste. Respirando fundo me afastei cada vez mais de você.
Saí! Andei firme, sem olhar pra trás, por ter certeza de que você não estaria acenando. A cabeça baixa que fitava meu caminhar lento foi erguida pelo som do caminhão que virava a esquina. Involuntariamente minha face voltou para o antigo lar e admirei você sorrir e abrir as portas e janelas para os novos móveis que chegavam.
Há quanto tempo não via seus olhos brilhares assim? Não sei!
Há quanto tempo não via meus olhos brilhavam assim? Também não sei!
E com medo de ser vista, achei melhor continuar minha trajetória. Talvez você nem sem lembre mais como era colorida a casa quando estávamos juntos.
Os novos móveis eram bonitos? Não reparei!
Só reparei que a nova mobília era em tons de palha! Acho que ela não combina com as paredes vermelhas, as flores amarelas e os azulejos que eu insisti em sempre usar. Nada que uma reforma não resolva! Mesmo porque, vermelho nunca foi sua cor preferida.
Talvez você ainda use o espelho atrás da porta que eu coloquei ou, quem sabe, o conjunto de talheres que deixei. Eles eram o que havia de mais discreto.
Minha antiga casa colorida será substituída por algo mais clean. Com toda certeza, meu próximo lar terá detalhes em bege, marrom e salmon. E talvez eu aprenda a colocar um quadro por parede, como você me ensinou. Sem perder o exagero, é claro! E eu aposto, ao menos um vaso de rubras rosas chamará a atenção em um canto sem graça da sua sala.
Abri a porta da minha nova casa pensando se algum dia você ainda a conheceria. Isso só poderia acontecer depois que eu terminasse a minha reforma. E talvez, quando você der de cara com os dois novos lares, você pense como eu: melhor ou pior, as nossas novas decorações nunca serão as mesmas, mas alguma coisa ali nos lembrará a morada que tivemos!