
Foram vários os planos não concluídos que ambos chegaram a exaustão.
Ela dizia, do fundo de seu coração, que queria ter forças pra pedir pra tentarem mais uma vez. Mas ela não tem! A vontade que ele estivesse perto vinha junto com as lembranças do mal que ele a fez.
Se ela dissesse que ele não era mau, com certeza estaria mentindo. Ardiloso, calculista e mentiroso eram uns dos piores defeitos dele. Ela não suportaria isso por muito tempo. Certamente ele não deixaria de ser assim por ela.
Houveram coisas boas? Houveram! Mas a grande maioria não respondeu as expectativas da senhorita.
Bem provavelmente ele não leria estas linhas. Afinal, ele sempre foi o primeiro a ridicularizar os sentimentos escritos e publicados. Mas contar a angústia dela é poético e interessante.
A sensação de perda, apesar de não se afeiçoar tanto ao perdido, ainda lhe doida. Ele provou perfeitamente que não a admirava mais. A tratou como uma profana em momentos que seus olhos a fitavam como uma deusa.
Ela louca, tentou mostra-lo o quão equivocado estava. Mas foi em vão.
Talvez fosse desnecessário contar essa história, se não fosse tão necessário publicar o desabafo dela. A dor, que não doía mais como antes, logo logo passaria. Como sempre ocorrera.
Pelo menos ela conseguiu o que queria, lavar um pouco de sua alma com algumas lágrimas amarguradas.
Ela ainda se preocupa com ele. Mas sabe que os tropeços solitários serão os melhores ensinamentos à aquele que sempre soube se virar sozinho. Ele, por sua vez, nunca teria orgulho das conquistas de nossa guerreira. Porém, ele jamais conseguiria os méritos que ela conquistara com um belo sorriso nos lábios.
Porque ela, como ninguém, conhece as fraquezas e vicitudes do nobre rapaz. E afirma com firmeza, que outra como ela ele não conseguiria acompanhar.
Sem falar mal, mas fazendo por consequência, ela suplicava inocência para fingir que não sabia disso tudo. Pedia ignorância para poder acreditar no final feliz com seus suposto príncipe encantado.
O belo rosto da donzela irá secar. O tempo iria passar e ela não esqueceria o quanto o amou. Ela pedia em prece para que ocorresse o mesmo com o moço. Porque, mesmo ciente de tudo o que foi citado, se o infeliz sujeito a dissesse que nunca deixou de lhe amar, ela esqueceria seus depoimentos sofridos, apagaria o passado de sua mente (suadamente), abandonaria a razão e iria loucamente, mais uma vez, o amar.
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